domingo, 8 de junho de 2014

SOBRE A SUSPENSÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

          "Consideramos fundamental que haja a suspensão do calendário, ou seja, a interrupção da contagem e da validação dos dias letivos, pois reconhecemos a existência de um movimento de greve que repercute, de alguma forma, em todos os campi e em todos os segmentos. Todos na escola, sem exceção, são afetados pela greve,
 por seus ônus e por seus bônus.
O ano de 2014 trouxe conquistas em relação ao calendário escolar: temos um calendário que se iniciou e que terminará na mesma data, nos ensinos fundamental e médio. Precisamos garantir que, durante e após a greve, sejam oferecidos a todos os estudantes da escola os mesmos direitos: reposição de aulas na grade semanal regular, aulas de apoio, atendimento educacional especializado, aulas de todas as atividades ou disciplinas, mínimo de quatro horas letivas diárias, readequação de conteúdos e avaliações, férias conjuntas para todo o corpo discente. 
Os docentes e técnicos que trabalham na escola, por sua vez, também precisam ter tratamento isonômico em relação a vários pontos, como a participação nos conselhos de classe, o período de férias, os períodos de planejamento no início e no final do ano letivo.
A maneira mais viável e justa de oferecermos aos nossos alunos e aos servidores estas garantias é suspendendo o calendário escolar, que, após a greve, será retomado e readequado para todos da instituição."

Enquanto em outras instituições a suspensão do calendário escolar é efetivada 
(veja abaixo o exemplo do IFRJ), no CPII vemos a instauração
 de anormalidades político-administrativas que 
resguardam o direito de uns poucos,
 em detrimento da maioria dos alunos e servidores.